quarta-feira, 22 de junho de 2016

FORMAÇÃO DE VALORES "EDUCAÇÃO DE VALORES"

NOME: IMACULADA DA CONCEIÇÃO DA SILVA GRAÇA CALEI
Nº 17
4º ANO
CURSO: PEDAGOGIA


Há coisas que aprendemos com nossos pais que não se aprendem nas Universidades, os maiores valores adquiridos de um ser humano são aqueles que se aprendem desde o primeiro dia de suas vidas, a importância dos valores familiares não nos dão diplomas, mas nos capacitam para Desenvolver as mais diversificadas tarefas no mundo em que vivemos, é fácil perceber os valores de um Homem de uma Mulher somente em olhar sua postura, ou se tivermos o contato verbal. 
Hoje em dia é comum ver crianças e adolescentes proferirem palavras torpes, entrarem nos recintos sem pedir licença, não pede, por favor, entram em coletivos na frente de idosos, não respeitam os acentos privativos dos coletivos públicos, em observar tais praticas, pensam que a falta da aplicabilidade de ensinamento doméstico enfraquecem os valores no ceio da família e, reflete diretamente na sociedade de um modo geral.
Há Pais que tem a convicção de que os professores têm o dever de educar seus filhos, assim eles terão um aprendizado eficaz para viver em sintonia com a sociedade num modo geral.
As escolas, através das exigências dos governos enriqueceram suas grades curriculares implantando a pratica teórica da cidadania nas escolas, tem se percebido que estas aulas são as campeãs em ausência nos dias de sua exposição em sala de aula, temos observados profissionais mal-educados, um dia uma mãe com uma criança de colo saiu da sala do Medico chorando, e dizia; Estes Medico é um cavalo, deveria voltar para a Faculdade novamente, ele não tem educação, gritava esta mãe desesperada nos corredores do Hospital, a atitude do profissional foi fechar a porta e não atender nos próximos minutos, em analisar este fato, percebemos queridos leitores, que não é ele voltar para a Faculdade que vai resolver sua forma grossa em atender o paciente, afinal quem garante que ele esteve presente nas aulas de cidadania, de ética, o que falhou foram a falta dos valores familiares, pois devemos ter a consciência de que os ensinamentos adquiridos nas Escolas, Universidades, Faculdades nos capacitam para desenvolvermos nossas vocações profissionais frente a sociedade em que vivemos e atuamos, os valores, aqueles que aprendemos com os nossos pais nos dão a capacitação para enriquecer as nossas vocações profissionais, não se dividem valores familiares de valores profissionais; multiplica-os e o resultado é fantástico.
A EDUCAÇÃO E A FORMAÇÃO DOS VALORES
A educação empreendedora tem por base valores morais, que devem permear todas as atividades e atitudes em sala de aula, tanto dos alunos quanto dos professores.
Um dos elementos que distinguem uma educação de qualidade, de excelência  e que realmente resulte duradoura e positiva para nossos educandos são as práticas de valores. Estes não se referem a ideias ou conceitos. Muitas vezes o professor, na melhor das intenções, confunde o princípio de valores com a prática de apresentar conceitualmente para os alunos o que é a fraternidade, a justiça ou a diversidade, porém essa é a parte visível do ensino de valores. Aprendemos valores quando os vivenciamos, assim percebemos que, efetivamente, praticamos esses conceitos nas escolas.
O que são valores, então? Valores são uma espécie de bússola interior, ou um eixo norteador, que nos aproxima ou nos afasta de pessoas, experiências e atitudes, percebidas como positivas ou negativas, de acordo com o critério de avaliação do que seja importante para nós. É o valor da justiça que nos afasta de um comportamento inadequado - ao descontar na nota de uma prova um comportamento não adequado de um aluno em sala de aula, por exemplo -, assim como é o valor da fraternidade que nos faz nos aproximar de um aluno que percebemos muito calado em sala de aula, demonstrando um genuíno interesse por ele.
António Damásio, em seu livro "E o Cérebro Criou o Homem", mostra que o cérebro precisa perceber que um conceito, um conhecimento ou um dado são realmente significativos para que recrute e direcione neurônios e perceba que aquele conhecimento é importante. Então, somos movidos de acordo com o neurologista, por um valor biológico, ou seja, se biologicamente nosso corpo não sente que determinado conhecimento é realmente importante, o aprendizado não é fixado de modo profundo. Por isso, muitas vezes o ensino de valores acaba não tendo uma efetividade.
Os valores são importantes para o professor, pois o definem como pessoa e o ajudam a perceber como lidar com os alunos, os colegas, a instituição, na sociedade e até na vida pessoal.
Eles também são relevantes para que o professor perceba qual é a importância e o valor que está imprimindo em sua matéria. Se o educador não mostrar que aquela matéria é importante e significativa para os alunos, dificilmente o cérebro deles vai incorporar esse conhecimento.
E, finalmente, o valor se mostra relevante quando o professor valoriza o aluno, quando cuida, respeita, age de maneira zelosa e com consideração. E, assim, fundamentalmente, o valor se mostra ainda mais profundo quando o professor valoriza a vida, o respeito, a natureza e a aplicação daquilo que foi ensinado para melhoria da sociedade como um todo.
 O PROFESSOR E A EDUCAÇÃO DE VALORES

Partindo desse princípio, o educador na responsabilidade da formação moral, de valores do aluno, deve estar empenhado em apresentar um conhecimento crítico do que está sendo desenvolvido no trabalho em grupo, de forma que venha somar na prática pedagógica.
Ao se referir à educação moral, o ideal é que ocorra uma reflexão por parte de todos, visto que não há como ter educação sem reflexão.
A formação de valores, hábitos que o indivíduo terá como base por toda a sua vida, em conjunto com a criação familiar, é adquirida em sua maior parte na Educação Infantil. Baseado nessa colocação surge a necessidade de alertar os educadores da educação infantil, visto que esses são responsáveis em grande parte pelo processo educacional de valores da criança na fase inicial de sua vida.
É de ressaltar que tal colocação em relação à educação infantil não quer dizer que educadores voltados para as demais fases do ensino não são responsáveis pela formação moral do aluno. Pelo contrário, a formação de valores de indivíduo é por toda vida, porém é na fase infantil que são formadas as bases de uma boa educação.
Todo indivíduo, em especial o aluno, necessita de bases morais bem definidas, de forma que saiba como proceder ao se deparar com pequenos ou grandes problemas, questionando o que não lhe é aceito e nem aceite tudo o que lhe é colocado.
É de extrema importância que todo educador tenha a consciência de transmitir princípios para seus alunos, visto que esses serão norteadores de sua própria vida, inclusive colocando seu ponto de vista diante de uma determinada situação. Baseado na importância que os educadores e consequentemente a escola tem na formação educacional de valores dos seus alunos, segue uma questão para reflexão, bem como para contribuição da formação da cidadania:
  •    Será que as escolas em que exercemos a função de educador, estão tendo a preocupação de educar cidadãos, passando os reais valores que necessitam?
  •     No papel de educador, pense um pouco sobre essa questão e veja qual a melhor forma de participar no processo da construção da cidadania dos futuros cidadãos, podendo contribuir para o sucesso na formação dos futuros cidadãos.


CONCLUSÃO 

Os valores são qualidades potenciais que tornam as coisas desejáveis ou dignas de estima e orientam as opções dos indivíduos inseridos numa cultura. Os valores são princípios orientadores da acção, e são reconhecidos como ideais, e por isso, preferíveis. Os valores justificam as nossas opções com base em preferências em relação às coisas, aos acontecimentos e às situações É porque estamos inseridos numa cultura, que aprendemos a dar valor às coisas, identificamo-las como desejáveis e dignas de estima.

BIBLIOGRAFIA


www.recantodasletras.com.br/contoscotidianos/2605187

www.webartigos.com/artigos/a...da-educacao-de-valores-para...formacao.../61865/
descobertasnafilosofia.blogspot.com/.../importncia-dos-valores-na-aco-humana.html.
TIBA, I. Quem ama educa!: Formando cidadãos éticos.24ºedição. São Paulo Integrare, 2007.
GIKPVATE, Flávio. A arte de educar. Curitiba: Nova Didáctica, 2001.70p.
IZQUIERDO, Moreno Ciriaco, Educar em valores, trad. Maria Luiza Garcia Prada, São Paulo: Paulinas, 2001 (Colção Ética e Valores).

















            Sistema Circulatório
 
O sistema circulatório é dividido em sistema cardiovascular e sistema linfático. O sistema cardiovascular é formado pelo coração e pelos vasos sanguíneos. O coração é a bomba propulsora do sangue e os vasos sanguíneos são as vias de transporte. O sistema linfático é composto de órgãos e vasos que participam da defesa do organismo contra doenças.
O sistema cardiovascular transporta elementos essenciais para o funcionamento dos tecidos, como gás oxigênio e gás carbônico, hormônios, excretas metabólicas, células de defesa, etc.

Tipos de sistema circulatório

Muitos seres vivos não apresentam um sistema circulatório, como é o caso dos protistas, poríferos, celenterados, platelmintos e nematelmintos.
Outros não possuem um sistema circulatório verdadeiro, como é o caso dos celenterados e dos equinodermos. Os celenterados possuem um sistema gastrovascular e os equinodermos possuem um sistema ambulacrário, e neste não há liquido sanguíneo.

Sistema circulatório aberto ou lacunar

É o tipo de sistema circulatório dos moluscos e artrópodes. O coração é pouco musculoso e composto por câmaras que bombeiam a hemolinfa, que é um tipo de sangue sem pigmentos. Esta hemolinfa é bombeada por um vaso dorsal e cai em cavidades do corpo do animal onde realiza trocas gasosas e depois é coletado pelos vasos e lacunas, voltando ao coração. Em artrópodes o coração é um tubo muscular longo.
Esta circulação é chamada de aberta, pois o sangue não circula totalmente dentro dos vasos.

Circulação fechada

Neste tipo de circulação todo o percurso do sangue é realizado dentro dos vasos sanguíneos. É mais evoluída que a circulação simples, o coração é mais musculoso, há capilares, a pressão sanguínea e velocidade do fluxo são maiores e a quantidade de alimento que pode ser transportado por unidade de tempo também é maior. Encontramos este tipo de circulação nos anelídeos e nos vertebrados, e nestes últimos, ela pode ser simples ou dupla.

Circulação fechada simples

Só existe um tipo de sangue, o venoso. Ocorre em vertebrados de respiração branquial – os peixes. O sangue realiza trocas gasosas nas brânquias e retorna ao coração.

Circulação fechada dupla

Neste tipo de circulação há dois tipos de sangue: o sangue venoso e o sangue arterial, pois há circulação pulmonar e circulação sistêmica. Esses dois tipos de sangue nuca saem da rede de vasos sanguíneos.
Pode ser dividida em completa e incompleta. Quando há mistura dos dois tipos de sangue porque o coração possui menos de quatro câmaras ou a separação destas é incompleta, a circulação é dita incompleta. Se não há mistura dos dois tipos de sangue, ela é dita completa.

Sistema cardiovascular em humanos

Coração
O coração é uma bomba em forma de cone e se localiza no mediastino, entre os pulmões. Está envolvido em uma dupla membrana chamada pericárdio. Esta membrana pode inflamar e causar pericardite. O coração é formado por músculos e necessita de gás oxigênio para seu funcionamento. Esse suprimento de gás através do sangue pelas artérias.
Câmaras do coração
O coração humano é composto de quatro câmaras: 2 átrios e 2 ventrículos. Os átrios estão na região superior do coração e são menores que os ventrículos. Os átrios possuem um septo que os separam, chamado septo interatrial, e os ventrículos são separados pelo septo interventricular.
Vasos do coração
O sangue venoso entra no átrio direito pela veia cava inferior e veia cava superior. As quatro veias pulmonares trazem sangue da circulação pulmonar pelo átrio esquerdo. O sangue que sai do coração em direção ao corpo sai pela artéria aorta e o sangue que vai para os pulmões sai pelas artérias pulmonares.
Valvas do coração (válvulas)
As valvas servem para direcionar o fluxo sanguíneo pelas câmaras do coração.
Entre os átrios e ventrículos encontramos as valvas atrioventriculares, também chamadas de bicúspide ou mitral. Estas valvas impedem que o sangue que foi para o ventrículo retorne para o átrio quando há contração.
As valvas que impedem que o sangue que sai do coração retorne para o ventrículo são chamadas valvas semilunares.

Tipos de circulação

Circulação pulmonar

É a circulação no qual o sangue que sai do coração e está rico em gás carbônico é levado até o pulmão, onde é oxigenado e retorna ao coração.

Circulação sistêmica

É o tipo de circulação na qual o sangue oxigenado sai do coração em direção ao corpo, irriga os tecidos onde ocorrem as trocas gasosas e ele volta para o coração rico em gás carbônico.

Circulação pelo coração

O sangue rico em gás carbônico do corpo chega ao coração pelas veias cavas superior e inferior, entrando no átrio direito, que se contrai e envia o sangue para o ventrículo direito, que também se contrai, bombeando este sangue para o pulmão através da artéria pulmonar até a rede de capilares do pulmão onde ocorrerá a troca gasosa. O pulmão recebe o gás carbônico e fornece oxigênio ao sangue, que retorna ao coração pelas veias pulmonares, que entram no átrio esquerdo. O átrio esquerdo bombeia o sangue para o ventrículo esquerdo, que bombeia este sangue rico em oxigênio pela artéria aorta para o corpo, onde vai chegar ate uma rede de capilares que irrigam os tecidos, onde o oxigênio é fornecido ás células e recebe gás carbônico, retornando ao coração pelas veias cavas.



BIBLIOGRAFIA
  • Gartner, Leslie P; Hiatt, James L (2003). Tratado de histologia em cores 2 ed. (Rio de Janeiro: Guanabara Koogan). p. 472. ISBN 8527708132.
  • Guyton, Arthut C; Hall, John E (2006). Tratado de fisiologia médica 11 ed. (Rio de Janeiro: Elsevier). p. 1264. ISBN 9788535216417.
  • Thibodeau, Garry A; Patton, Kevin T (2002). Estrutura e funções do corpo humano 11 ed. (Barueri: Manole). p. 528. ISBN 8520412599. Consultado em 8 de janeiro de 2012.


  •  Elaborado por: Neusa Vitória
    Pedagogia ISCED-UKB Benguela






     













    






     

     

     

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     




     

     
     

     

     
     


     
     

     
     

     
     
     
     
     
     

     
     











                              OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO XXI

                              NOME:  JOÃO ANTÓNIO MANUEL 
                              Nº 19
                              4º ANO/PÓS LABORAL 
                              CURSO DE PEDAGOGIA 



                              OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO PARA NO SÉCULO XXI

                              Os quatro pilares da Educação; são conceitos de fundamento da educação baseados no Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI.

                              Os "quatro pilares" é um tema bastante abrangente e importante, onde se propõe uma educação direccionada para os quatro tipos fundamentais de educação: aprender a conhecer (adquirir instrumentos de da compreensão), aprender a fazer (para poder agir sobre o meio envolvente), aprender a viver juntos (cooperação com os outros em todas as actividades humana), e finalmente aprender a ser (conceito principal que integra todos os anteriores).  Estas quatro vias do saber, na verdade, constituem apenas uma, dado que existem pontos de interligação entre elas., eleitos como os quatro pilares fundamentais da educação. O ensino, tal como o conhecemos, debruça-se essencialmente sobre o domínio do aprender a conhecer e, em menor escala, do aprender a fazer. Estas aprendizagens, direccionadas para a aquisição de instrumentos de compreensão, raciocínio e execução, não podem ser consideradas completas sem os outros dois domínios da aprendizagem acima referidos, muito mais complicados de explorar, devido ao seu carácter subjectivo e dependente da própria entidade educadora.

                              Mais do que nunca a educação parece ter como papel essencial, conferir a todos os seres humanos a liberdade de pensamento, o discernimento, os sentimentos e a imaginação de que necessitam para desenvolver os seus talentos e permanecerem, tanto quanto possível dono de seus próprios destinos. A diversidade de personalidade, a autonomia e o espírito de iniciativa, até mesmo o gozo pela provocação, são suportes da criatividade e da inovação. O que poderia parecer apenas como uma forma de defesa do indivíduo perante a um sistema alienante ou considerado como hostil, é também por vezes a melhor oportunidade de progresso para as sociedades.

                              Um dos maiores desafios para a educação será a transmissão, de forma maciça e eficaz, da informação e da comunicação adaptada à civilização cognitiva, (pois estas são as bases das competências do futuro). Simultaneamente, compete ao ensino encontrar e ressaltar as referências que impeçam as pessoas de ficarem olhadas pelo número de informações mais ou menos efémeras, que invadem os espaços públicos e privados. Assim, como orientar os educandos para projectos de desenvolvimento individuais e colectivos.

                              Proceder-se-á de seguida a uma breve dissertação sobre cada tipo de aprendizagem "deloriana". Este pilar se refere à aquisição dos “instrumentos do conhecimento” esta aprendizagem deve ser encarada como um meio e uma finalidade da vida humana (já que a educação deve ser pensada e planejada para ocorrer em todas as fases da vida). Simultaneamente ela visa não tanto à aquisição de um repertório de saberes codificados, mas antes, o domínios dos próprios instrumentos do conhecimento. É um meio, porque pretende que cada um aprenda a compreender o mundo que o cerca, pelo menos na medida em que isso lhe é necessário para viver dignamente. Finalidade, porque seu fundamento é o prazer de compreender, de conhecer, de descobrir.

                              Debruça-se sobre o raciocínio lógico, compreensão, dedução, memória, ou seja, sobre os processos cognitivos por excelência. Contudo, deve existir a preocupação de despertar no estudante, não só estes processos em si, como o desejo de desenvolvê-los, a vontade de aprender, de querer saber mais e melhor.

                              Esta motivação pode apenas ser despertada por educadores competentes, sensíveis às necessidades, dificuldades e idiossincrasias dos estudantes, capazes de lhes apresentarem metodologias adequadas, ilustradoras das matérias em estudos e facilitadoras da retenção e compreensão das mesmas. Conhecimento humano é múltiplo evolui infinitamente, torna-se cada vez mais inútil tentar conhecer tudo. No entanto, a especialização (até para os futuros pesquisadores) não deve excluir a cultura geral. Esta cultural geral é entendida como uma abertura para outras linguagens e a outros conhecimentos. Fechado em sua própria ciência, o especialista corre o risco de se desinteressar pelo que fazem os outros. A formação cultural implica na abertura a outros campos de conhecimento e, assim, pode operar fecundas sinergias entre as disciplinas.

                              Pretende-se despertar em cada aluno a sede de conhecimento, a capacidade de aprender cada vez melhor, ajudando-os a desenvolver as armas e dispositivos intelectuais e cognitivos que lhes permitam construir as suas próprias opiniões e o seu próprio pensamento crítico.

                              Em vista a este objectivo, sugere-se o incentivo, não apenas do pensamento dedutivo, como também do intuitivo, porque, se é importante ensinar o “espírito” e método científicos ao estudante, não é menos importante ensiná-lo a lidar com a sua intuição, de modo a que possa chegar às suas próprias conclusões e aventurar-se sozinho pelos domínios do saber e do desconhecido. Este domínio da aprendizagem consiste num dos maiores desafios para os educadores, pois a tua no campo das atitudes e valores. Cai neste campo o combate ao conflito, ao preconceito, às rivalidades milenares ou diárias. Se aposta na educação como veículo de paz, tolerância e compreensão; mas como fazê-lo? Segundo a UNESCO não oferece receitas, mas avança uma proposta baseada em dois princípios: primeiro a “descoberta progressiva do outro” pois, sendo o desconhecido a grande fonte de preconceitos, o conhecimento real e profundo da diversidade humana combate directamente este “desconhecido”. Depois e sempre, a participação em projectos comuns que surge como veículo preferencial na diluição de atritos e na descoberta de pontos comuns entre povos, pois, se analisarmos a História Humana, constataremos que o Homem tende a temer o desconhecido e a aceitar o semelhante.

                              Hoje em dia os alunos têm que respeitar os professores como eles são respeitados em casa, assim deve ser a manifestação do aluno. A educação tem como missão transmitir conhecimentos sobre a diversidade da espécie humana, assim como, conscientizar as pessoas sobre as semelhanças e interdependências que existem entre todos os cidadãos do planeta. A táctica de ensinar aos jovens a adoptar a perspectiva de outros grupos étnicos ou religiosos, pode evitar atritos que produzem o ódio entre adultos.

                              As diferenças e até mesmo os conflitos inter individuais tendem a reduzir-se quando os jovens trabalham conjuntamente em projectos motivadores (o desporto é um óptimo exemplo disso). Neste caso, estamos valorizando a colectividade em detrimento à individualidade. Outra alternativa bastante viável é a inserção de jovens em projectos de ajuda social.

                              BIBLIOGRAFIA 

                              http://www.pucsp.br/ecopolitica/documentos/cultura_da_paz/docs/Dellors_alli_Relatorio_Unesco_Educacao_tesouro_descobrir_2008.pdf http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001298/129801por.pdf.

                              DELORS, Jacques (org.). Educação um tesouro a descobrir – Relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. Editora Cortez, 7ª edição, 2012.

                              NIKEL, Mateus. OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO – Jaques Delors (FICHAMENTO) in: http://blogdonikel.wordpress.com/2014/05/06/os-quatro-pilares-da-educacao-jaques-delors-fichamento/



                              O Perfil do professor ideal

                              Nome: Francisco A. Artur
                              Curso - Pedagogia
                              4º Ano/Pós Laboral 


                              O PERFIL DO PROFESSOR 

                              De acordo com o dicionário porto editora perfil significa um conjunto de característica ou competências necessárias ao desempenho de uma actividade cargo ou função ou ainda como a descrição de uma pessoa em traços mais ou menos rápidos. Sob o ponto de visa educativo. Silva (1995) define dois tipos de perfil ideal e real.
                              Perfil ideal é uma abstracção formada a partir das exigências de novas interpretações das abordagens educativas já existentes e também da necessidade de compreensão dos novos campos do conhecimento humano. Já o perfil real engloba o perfil ideal juntamente com as características pessoais e a influência do meio. (Silva, 1995,p.20)
                              O professor é o profissional que passa seus conhecimentos para outras pessoas, através das ciências, das artes e do uso de tecnologias da informação. É uma das profissões mais antigas. O docente possui extrema importância em todas as outras profissões, pois é através dele que são formados outros profissionais.
                              Segundo Tardif (2002,p.39) o professor ideal "deve conhecer sua matéria, sua disciplina e seu programa, além de possuir certos conhecimentos relativos às ciências da educação e à pedagogia e desenvolver um saber prático baseado em sua experiência quotidiana com os alunos".

                              O bom professor tem uma formação de qualidade   
                              O Perfil do professor ideal Formação de qualidade, não é apenas dominar o conteúdo que será ensinado, mas saber a melhor maneira de passar esse conteúdo. Foi-se o tempo em que escrever a matéria na lousa e pedir para os alunos copiarem significava algo. Hoje, sabe-se que o bom professor precisa dominar as técnicas de ensino, a didática. Saberes relacionados a tecnologias no ensino também são interessantes. É importante que a formação dos professores não tenha se limitado a dados e disciplinas teóricas. Antes de mais nada, ele deve ter aprendido na faculdade tanto os conteúdos quanto a maneira de ensinar, ou seja, a formação pedagógica (os conteúdos da docência). Isso é, aliás, reiterado pela pesquisa "Professores do Brasil: impasses e desafios", promovida pela UNESCO em 2008.

                              Outro ponto importante é o início da carreira. Um bom professor deve ter tido contato com outro bom professor. Deve ter feito um estágio e ter sido monitorado durante um período. Depois, ao começar a lecionar, deve ter sido orientado permanentemente. "É essencial uma boa formação inicial, uma carreira com prática orientada, supervisionada por gestores e professores mais experientes", diz Maria do Pilar Lacerda. "O período probatório deve servir não apenas para avaliá-lo, mas principalmente ser encarado como um momento de adaptação e conhecimento da prática, que sem dúvida é o espaço mais formador". 
                              O bom professor estimula a curiosidade   
                              A curiosidade impulsiona o conhecimento, já que instigados por um determinado assunto, os alunos passam a se interessar mais, buscar novas informações e tirar dúvidas, o que promove o debate e beneficia a aprendizagem. Os alunos devem se sentir bem e à vontade na escola para expressar a curiosidade. A maneira com a qual o professor lida com dificuldade dos alunos é de fato determinante para a aprendizagem, uma vez que inibidos para tirar as dúvidas, as questões não solucionadas se acumulam e consequentemente atrasam e comprometem o desempenho.
                              "Bons professores brotam de alunos que indagam, que questionam, o que sem dúvida são ótimos caminhos para a aprendizagem. O professor que não responde e se incomoda com estudantes que perguntam demais não passa de um burocrata, ele dá a matéria e pronto, o que de maneira alguma é o ideal."
                              O bom professor está disponível   
                              Limitar-se à grade curricular é o pior erro que um professor pode cometer. Além de não motivar os alunos e restringir a relação exclusivamente ao âmbito profissional, sem afetividade, o próprio professor sai perdendo, já que os alunos, apesar de estarem na posição de aprendizes, muitas vezes também têm muito a oferecer.
                              "Criar uma parceria com o aluno, na qual os dois aprendam, estejam abertos a críticas e dispostos a crescer e melhorar é outro fator totalmente determinante no aprendizado dos estudantes. O professor não pode ter uma sensação de auto-suficiência, ao contrário, o conhecimento dele deve ser construído em parceria com o aluno e vice-e-versa, assim, está em constante formação", explica Cataria Greco.
                              Como identificar o bom professor   
                              Todos os itens acima formam um conjunto de atributos que bons professores apresentam. Ser crítico quanto a isso, é a melhor forma de verificar a qualidade da escola do seu filho e se os professores têm condições de contribuir para boa aprendizagem de seus alunos. "Isso só acontece de forma adequada quando há uma troca positiva entre o aluno e o professor, o que só é possível com bons profissionais, que posteriormente podem estimular os alunos e assim sucessivamente".
                              Além da formação, o determinante é a atitude diante dos alunos. "A principal característica que um professor de qualidade apresenta é a maneira de conduzir a curiosidade e as dúvidas de cada aluno". "um bom professor potencializa um bom aluno e vice-e-versa".
                                  O docente ideal:

                              1. Domina os conteúdos curriculares das disciplinas.
                              2. Tem consciência das características de desenvolvimento dos alunos.
                              3. Conhece as didáticas das disciplinas.
                              4. Domina as diretrizes curriculares das disciplinas.
                              5. Organiza os objetivos e conteúdos de maneira coerente com o currículo, o desenvolvimento dos estudantes e seu nível de aprendizagem.
                              6. Seleciona recursos de aprendizagem de acordo com os objetivos de aprendizagem e as características de seus alunos.
                              7. Escolhe estratégias de avaliação coerentes com os objetivos de aprendizagem.
                              8. Estabelece um clima favorável para a aprendizagem.
                              9. Manifesta altas expectativas em relação às possibilidades de aprendizagem de todos.
                              10. Institui e mantém normas de convivência em sala.
                              11. Demonstra e promove atitudes e comportamentos positivos.                                     
                              12. Comunica-se efetivamente com os pais de alunos.
                              13. Aplica estratégias de ensino desafiantes. 
                              14. Utiliza métodos e procedimentos que promovem o desenvolvimento do pensamento autônomo.
                              15. Otimiza o tempo disponível para o ensino.
                              16. Avalia e monitora a compreensão dos conteúdos. 
                              17. Busca aprimorar seu trabalho constantemente com base na reflexão sistemática, na autoavaliação e no estudo. 
                              18. Trabalha em equipe. 
                              19. Possui informação atualizada sobre as responsabilidades de sua profissão. 
                              20. Conhece o sistema educacional e as políticas vigentes.                

                                                                                                 BIBLIOGRAFIA
                              IMBERNÓN, Francisco. Formação docente profissional: forma-se para a mudança e a incerteza. São Paulo: Cortez, 2000. (Coleção questões da nossa época; v. 77).
                              REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
                              Silva, (1995,p.20)
                              Tardif (2002,p.39) 













                              terça-feira, 21 de junho de 2016





                                                      O SISTEMA RESPIRATÓRIO HUMANO



                               
                              A Naturologia é a ciência que estuda as terapias naturais e sua eficiência nos  seres humanos, buscando olhar a humanidade de maneira mais integrada, observando como o homem interage com o mundo onde ele vive, e como isso reflete na saúde do seu corpo, tendo a prevenção e a manutenção da saúde como metas principais e também visando ajudar nos processos de cura. Através de técnicas simples e não invasivas a Naturologia pode trazer bem estar, consciência e saúde (ARAÚJO, 2008).
                              Através de uma técnica totalmente natural podemos melhorar a nossa saúde: respirar corretamente. Respirar significa viver. Nós podemos viver alguns dias sem comer ou sem beber, porém apenas alguns minutos sem respirar são suficientes para nos levar à morte podemos afirmar convictamente que um grande número de pessoas não respira corretamente e isto, pode ser um dos motivos de sua precária saúde. Pode-se dizer, sem exagerar e sem medo, que aprender a respirar é aprender a viver melhor
                               

                              SISTEMA RESPIRATÓRIO HUMANO
                              A função da respiração é essencial à manutenção da vida e pode ser definida, de um modo simplificado, como uma troca de gases entre as células do organismo e a atmosfera. A respiração é um processo bastante simples nas formas de vida unicelulares, como as bactérias, por exemplo. Nos seres humanos, depende da função de um sistema complexo, o sistema respiratório (GUYTON,1996).
                              Embora viva imerso em gases, o organismo humano precisa de mecanismos especiais do sistema respiratório, para isolar o oxigênio do ar e difundi-lo no sangue e, ao mesmo tempo, remover o dióxido de carbono do sangue para eliminação na atmosfera. Para expandir os pulmões é necessário um mínimo de esforço, que ocorre naturalmente, na atividade da respiração. A maior ou menor capacidade de expansão pulmonar é conhecida como complacência. Quando a capacidade de expandir está diminuída, diz-se que o pulmão tem a complacência reduzida, ou, em outras palavras, um pulmão se expande com mais dificuldade. As condições que destroem o tecido pulmonar produzem fibrose ou edema, ou que impeçam a expansão e retração pulmonar tendem a diminuir a complacência (GUYTON,1996).
                              A respiração correta seria aquela que utiliza toda a capacidade dos pulmões, a chamada respiração abdominal. A respiração abdominal permite a maior expansão torácica. O diafragma se contrai, puxando as costelas para as laterais e abaixando os músculos abdominais. O maior volume e a menor pressão interna da cavidade pulmonar aumentam a absorção de ar e trocas gasosas (KUPFER, 2007).
                              As funções primárias da respiração são:
                              1. Trocas de gases entre a atmosfera e o sangue;
                              2. Regulação homeostática do pH corporal;
                              3. Proteção contra substâncias irritantes e patógenos inalados;
                              4. Vocalização.
                              Além destas funções, o sistema respiratório também é uma fonte de perda significativa de água e de calor do corpo. Estas perdas devem ser equilibradas usando compensações homeostáticas (SILVERTHORN, 2003).
                              A respiração pode se subdividida em quatro processos integrados:
                               A troca de ar entre a atmosfera e os pulmões. Este processo é conhecido como ventilação, ou respiração. A inspiração é o movimento do ar para dentro dos pulmões. A expiração é o movimento do ar para fora
                              dos pulmões.
                               A troca de oxigênio e dióxido de carbono entre o pulmão e o sangue.
                               O transporte de oxigênio e dióxido de carbono pelo sangue.
                               As trocas de gases entre o sangue e as células (SILVERTHORN, 2003).
                              A respiração exige o funcionamento coordenado dos sistemas respiratórias ecardiovascular. O sistema respiratório é composto por estruturas envolvidas na ventilação e na troca de gases que consistem de:
                              Sistema de condução de passagem, ou vias aéreas que ligam o ambiente externo à superfície de troca nos pulmões.
                               Alvéolos, que são a superfície de troca dos pulmões, onde o oxigênio e o dióxido de carbono são transferidos entre o ar e o sangue.
                               Ossos e músculos do tórax que auxiliam a ventilação (SILVA, 2007).
                               Os níveis de gás carbônico exercem influência mais marcante sobre o controle da respiração e, quando começam a baixar, levam à ativação de um centro nervoso no bulbo, chamado centro expiratório, responsável pelo comando que induz à expiração. Uma vez que o excesso de gás carbônico vai sendo eliminado pela expiração, o centro inspiratório é estimulado pelas baixas concentrações de oxigênio e comanda a inspiração subsequente (SILVA, 2007).
                               Volumes e capacidades pulmonares
                              A ventilação pulmonar pode ser medida pela determinação dos volumes de ar
                              existente nos pulmões, em diferentes circunstâncias. O estudo das alterações nos volumes pulmonares é feito pela espirometria. Para avaliar a ventilação consideram-se os seguintes volumes pulmonares: volume corrente, volume de reserva inspiratório, volume de reserva expiratório e o volume residual.
                              Volume corrente (VC) é o volume de ar inspirado ou expirado em cada
                              respiração normal. Corresponde a aproximadamente 500 ml em um adulto médio, do sexo masculino (GUYTON,1996).
                              Volume de reserva inspiratório (VRI) é o volume extra de ar que pode ser inspirado, além do volume corrente normal, durante a inspiração máxima forçada.
                              Corresponde a cerca de 3.000 ml. Isto significa que durante um período de respiração tranquila, se produzirmos uma inspiração máxima, chamada “suspiro”, podemos inspirar um volume adicional de 3 litros de ar (GUYTON,1996).
                              Volume de reserva expiratório (VRE) é a quantidade de ar que ainda pode ser expirada, por uma expiração forçada, após o final da expiração corrente normal. Este volume é de cerca de 1.100 ml (GUYTON,1996).
                              Volume residual (VR) é o volume de ar que permanece nos pulmões após uma expiração forçada. Este volume é em média de 1.200 ml. As combinações de dois ou mais volumes são chamadas de capacidades pulmonares. As principais capacidades pulmonares são: capacidade inspiratória, capacidade residual funcional, capacidade vital e a capacidade pulmonar total (GUYTON,1996).
                              Capacidade inspiratória é a quantidade de ar que pode ser inspirado, quando a inspiração começa ao nível expiratório normal e distende os pulmões ao máximo.
                              Equivale a cerca de 3.500 ml e corresponde à soma do volume corrente e do volume de reserva inspiratória (GUYTON,1996).
                              Capacidade residual funcional é a quantidade de ar que permanece nos pulmões ao final de uma expiração normal. Equivale a cerca de 2.300 ml e corresponde à soma do volume de reserva expiratório com o volume residual (GUYTON,1996).
                              Capacidade vital é a quantidade máxima de ar que um indivíduo pode expelir dos pulmões após uma inspiração máxima, seguida de uma expiração máxima.
                              Equivale a cerca de 4.600 ml e corresponde à soma do volume de reserva inspiratório com o volume de reserva expiratório (GUYTON,1996).
                              Capacidade pulmonar total é o volume máximo com o qual os pulmões podemse expandir com o maior esforço inspiratório possível. Corresponde a cerca de 5.800 ml (GUYTON,1996).
                              Os volumes e as capacidades pulmonares são cerca de20 a 25% menores no sexo feminino e são maiores nos indivíduos de maior porte físico e nos atletas. A ventilação pulmonar é realizada quase totalmente pelos músculos da inspiração. Ao relaxar os músculos inspiratórios, as propriedades elásticas dos pulmões e do tórax fazem com que os pulmões se retraiam passivamente.
                              Quando os músculos inspiratórios se acham totalmente relaxados, os pulmões retornam a um estado de relaxamento denominado nível expiratório de repouso. O volume de ar nos pulmões, neste nível, é igual à capacidade residual funcional, cerca de 2.300 ml no adulto jovem (GUYTON,1996).
                              O volume residual representa o ar que não pode ser removido dos pulmões,mesmo através de uma expiração forçada. É importante porque mantém ar dentro dos alvéolos, que por sua vez fazem a aeração do sangue nos intervalos das respirações. Não fosse o ar residual, a concentração de dióxido de carbono no sangue aumentaria e cairia muito em cada respiraçãoe certamente seria desvantajoso para o processo respiratório (GUYTON,1996).
                              O volume-minuto respiratório é a quantidade total de ar novo que entra nas vias respiratórias a cada minuto e equivale ao produto do volume corrente pela frequência respiratória. O volume corrente normal éde cerca de 500 ml e a frequência respiratória normal é de 12 respirações por minuto. Portanto, o volume-minuto respiratório é, em média, de 6 litros por minuto, e pode ser aumentado, pelo aumento da frequência respiratória ou do volume corrente, conforme as necessidades do indivíduo (GUYTON,1996).
                               
                               Esta possibilidade de controlar a respiração é o que torna a respiração um instrumento tão valioso para praticantes de Yoga. É comum que praticantes razoavelmente treinados respirem uma vez por minuto durante um longo período. Nestas condições constataram em um praticante, uma tolerância muito maior à hipercapnia (altas concentrações de gás carbônico) e a hipoxia (baixas concentrações de oxigênio). Assim, a própria resposta à estimulação de quimioceptores é condicionada pelo treinamento (SILVA, 2007).
                               Os centros controladores da respiração estão ligados a vias nervosas que inervam os músculos respiratórios, pois estes são o motor da respiração. Graças ao papel dos músculos inspiratórios, a caixa torácica é expandida e o ar pode entrar nos pulmões. O relaxamento destes mesmos músculos leva à retração da caixa torácica e à expiração. Assim em condições normais a inspiração é um processo ativo e a expiração é passiva, mas em condições especiais, quando se procura trabalhar com expirações prolongadas ou forçadas, como em algumas técnicas de Yoga, outros músculos podem atuar, sendo assim chamados de expiratórios. Os principais músculos respiratórios, de uma forma geral são:
                              Inspiratórios: Diafragma (expande o tórax inferiormente), intercostais externos (expandem o tórax medianamente), e escalenos (expandem o tórax superiormente).
                              Expiratórios: intercostais internos (retraem o tórax medianamente), abdominais(retraem o tórax inferiormente).
                              Quando se trabalha a respiração baixa, é o esforço diafragmático que proporciona a inspiração, quando se trabalha com a respiração média, o esforço dos intercostais é mais importante e quando se trabalha a respiração alta os escalenos passam a ter um papel inspiratório mais importante (SILVA, 2007).

                                                                        CONCLUSÃO
                              Em conclusão, a quantidade de respirações abdominais de 5, 10 e 20 demonstraram que ocorreram alterações na variabilidade do sistema cardiovascular através da aferição da PA (pressão arterial) e FC (frequência cardíaca). Sendo assim sugerimos a utilização da prática de respirações abdominais pela Naturologia, no CIS (Centro Integrado de Saúde), em consultórios particulares, Spas ou em qualquer outro local e situação em que tenha a necessidade do indivíduo de diminuir sua PA ou FC, por ser uma prática sem custos e de fácil execução.


                              BIBLIOGRAFIA
                              ACARYA, Avadhutika Anandamitra. Yoga para a saúde integral. São Paulo: Ananda Marga Publicações, 2003.
                              ARAÚJO, Dr. Manuel Afonso de. Naturopatia: O poder curativo da natureza. Espanha: Publicaciones Digitales, 2008.
                              BAPTISTA, Makilim Nunes; CAMPOS, Dinael Corrêa de. Metodologias de Pesquisa em Ciências. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
                              BIDERMAN, Iara. Como respirar melhor. Folha de São Paulo: Caderno Saúde,
                              São Paulo, 21 maio 2009, p. 6-9).
                              DEVANANDA, Swami Vishnu. The Sivananda Companion to Yoga. Nova Iorque: Simon & Schuster, 2000.
                              DIRETRIZES e normas para apresentação de trabalhos acadêmicos, dissertações e teses. Universidade Anhembi Morumbi: NBR 14724/2002. 2. ed. São Paulo: Ed. Anhembi Morumbi, 2007.
                              ELIAS, Marcos Teixeira. Sobre a arte de respirar bem. Curitiba: Centro Reichiano, 2007. Disponível em: <www.centroreichiano.com.br/artigos.htm>. Acesso em: 09 mar. 2010.



                              Sistematizado por: Cândida Neusa Camati
                              Estudante de pedagogia no ISCED- BENGUELA
                              EMAIL: neusacamatipedagogia2013@gmail.com